terça-feira, 8 de abril de 2008

Tutankhamon In a Box.

Surgiu o título apenas porque surgiu a ideia de que as coisas mais importantes podem vir nas formas mais simples, mais ínfimas.
Já a minha avózinha me dizia -tempos idos-, que devemos aproveitar os pequenos achados da vida, que são esses momentos que no fim de contas suplantam todos os caprichos que buscamos enquanto vagueamos por cá, que são os nossos trunfos perante o Criador (conselhos de quem na sua vida era orientado para tão fiéis e cegas crenças, sabe-se lá se infundadas ou não), que é nesses pequenos tesouros que podemos encontrar a felicidade.
Será verdadeiramente zen procurar a felicidade apenas nas coisas mais simples? Ou, por outro lado, devemos satisfazer apenas as nossas vontades, desfazendo-nos das pequenas agruras do dia-a-dia que poderíamos encontrar caso não o fizermos? Não parece justo vivermos uma vida apenas com base nos factos, naquilo que temos...há que sonhar, é a razão de existirmos. Mas por outro lado -minha rica avózinha -, quanto maior a subida, maior o tombo. Não convém mesmo sonhar demasiado e perder a noção da realidade.

Talvez tudo resida no equilíbrio, talvez a felicidade se guarde de nós até ao momento em que despertarmos verdadeiramente para o mundo. Esse oásis onde nos apercebemos daquilo que temos, daquilo que valorizamos, do que queremos alcançar e do esforço que estamos dispostos a fazer para o alcançar. É mais difícil do que parece...e, caso esse momento chegue..
Que momento será esse, não faço a mais leve ideia...mas talvez não seja semelhante a todos, provavelmente não o é mesmo.

Prefiro que a minha versão seja um momento onde cada raio de Sol vale a pena, cada beijo, cada gesto, a maior luta ou o melhor sentido de relaxamento..onde tudo parece cheio de vida e fervilhante de cores....tentem uma trip de ácido e penso que dá para verem a ideia. Se o conseguirem imaginar muito facilmente, tanto melhor para vocês, quer dizer que ou é melhor deixarem o ácido (embora se sintam muuuuito felizes), ou então deverão estar muito perto de atingir essa iluminação espiritual, esse estado de paz duradouro e a noção de que a vida é curta, mas não tão curta ao ponto de não podermos saborear aquilo que ela nos traz.
Be Zen, Live Zen.

2 comentários:

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
susaninha disse...

obrigada pela tua passagem no meu cantinho das palavras...
és bem vindo sempre que quiseres...
também te juntarei à minha lista de links, pois tambem gostei das tuas palavras x)

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